Contra as reformas da Previdência e trabalhista e contra a terceirização
“Dia 28 de abril, vamos parar o Brasil”. Com esta formulação as Centrais Sindicais decidiram por unanimidade os próximos passos da mobilização nacional unificada contra as reformas da Previdência e trabalhista e contra a terceirização.
Todo o mês de abril será dedicado a protestos, atos, paralisações e atividades que culminarão com uma Greve Geral no País no dia 28.
Confira o chamado do dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Luiz Carlos Prates, o Mancha:
Um Encontro Nacional dos Trabalhadores do Transporte, no próximo 6 de abril em São Paulo, organizará a paralisação do setor. Outras categorias também devem realizar encontros para organizar sua participação.
Este 31 de março também será incorporado, com comando conjunto, no calendário de luta das Centrais Sindicais, com panfletagens e mobilizações, servindo para preparar o 28 de abril com suas bandeiras unificadas.
A decisão foi aprovada na tarde desta segunda-feira (27) pela CSP-Conlutas, CTB, CUT, UGT, Força Sindical, Intersindical, CSB, CGTB e Nova Central.
Essa greve será construída em cada local de trabalho, em cada escola, universidade, nos bairros e também pelos movimentos sociais e pela juventude.
De acordo com o dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Luiz Carlos Prates, o Mancha, a decisão é fundamental. “Foi muito importante a marcação do dia 28 contras reformas e a terceirização e a CSP-Conlutas vai lutar com todas suas forças e organizar pela base uma verdadeira Greve Geral neste dia”.
Veja abaixo a nota oficial assinada pelas Centrais Sindicais:
Dia 28 de abril – Vamos parar o Brasil
As centrais sindicais conclamam seus sindicatos filiados para, no dia 28, convocar os trabalhadores a paralisarem suas atividades, como alerta ao governo de que a sociedade e a classe trabalhadora não aceitarão as propostas de reformas da Previdência, Trabalhista e o projeto de Terceirização aprovado pela Câmara, que o governo Temer quer impor ao País.
Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência Pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT.
Por isso, conclamamos todos, neste dia, a demonstrarem o seu descontentamento, ajudando a paralisar o Brasil.
São Paulo, 27 de março de 2017.
Adilson Araújo
Presidente da CTB
Antonio Neto
Presidente da CSB
Edson Carneiro (Índio)
Secretário Geral Intersindical
José Calixto Ramos
Presidente da Nova Central
Luiz Carlos Prates (Mancha)
Secretaria Executiva da CSP-Conlutas
Paulo Pereira da Silva (Paulinho)
Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah
Presidente da UGT
Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira)
Presidente da CGTB
Vagner Freitas
Presidente da CUT