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“Mesmo quando parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir”. Cora Coralina

Da Fasubra – Assunto foi tema da audiência pública “Democracia e Direitos Humanos- com foco no direito das mulheres,” no Senado Federal.

A coordenação da Mulher Trabalhadora da FASUBRA Sindical, representada por Eurídice Almeida, participou na manhã de segunda-feira, 2 de maio, da audiência pública “Democracia e Direitos Humanos – com foco no direito das mulheres” como convidada à mesa de debates. O evento aconteceu na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal, presidida pelo senador Paulo Paim (PT/RS). Os coordenadores Ângela Targino, Roberto Machado (Robertinho) e Darci Silva acompanharam o debate.

A representante da FASUBRA abordou a força feminina no contexto de crise política e econômica e afirmou que a mulher brasileira não admite retrocessos das conquistas de seus direitos. “Somos o maior contingente da população brasileira e a maior população eleitoral, temos a força em nossas mãos, que é o voto, e nós podemos mudar a realidade”. De acordo com a coordenadora, para que ocorram mudanças, é necessária a continuidade da luta de todas as mulheres nas organizações sociais, sindicais, políticas e religiosas.

Coronelismo

Segundo Eurídice, o contexto coronelista ainda resiste no Brasil, “para a mulher cabe apenas ser a reprodutora, a educadora e a mentora de todo e qualquer deslize que a sociedade oferecer”. Isso implica em responsabilizar diariamente as mulheres pela educação doméstica, enfatizou.

Conquistas

Para a coordenadora, parte dos homens pensa que as mulheres ainda são excluídas, se referindo ao pensamento de Paulo Freire, que atribui as grandes transformações da sociedade aos excluídos, que vêm se organizando por seus direitos. Eurídice mencionou as conquistas de lutas históricas diárias, como o aumento do número de mulheres em instituições de ensino, a Lei do Feminicídio, a Lei Complementar 150/15 que regulamenta o contrato do trabalho doméstico, o fim do financiamento de campanhas e partidos por empresas privadas, facilitando a entrada de mulheres na política e o tema da redação abordado pelo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) sobre a violência contra a mulher. Também citou o Sistema Único de Saúde (SUS) e seus programas de políticas de saúde.

Sexismo

A coordenadora encerrou a fala referindo-se às declarações de alguns parlamentares ao justificar a aceitação de abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff e afirmou que “as mulheres não vão admitir a misoginia dentro do Congresso Nacional, mulheres feministas serem consideradas merecedoras do calvário das viúvas”.